A Internet é um sistema global de
redes de computadores interligadas que nasceu à cerca de 23 anos e veio ao
longo do tempo implementar-se nos nossos dia-a-dias e à qual não conseguimos
viver sem. Está à distância de um clique tudo aquilo que precisamos saber. Este
“poder” será uma ameaça ou uma oportunidade? Podemos tomar como certo que a
tecnologia presente no nosso quotidiano é irreversível.
Só que devido à força que a Internet tem vindo a estabelecer até aos dias de hoje, nem sempre é usada com
os melhores fins, começaram a utilizar esta rede para obter dados privados,
dados comercias, de contas, e mais grave ainda, crimes de abuso sexual contra
crianças.
Existem vários perigos “online”
para nós, como adultos, mas também, para as crianças, que não sabem aplicar
filtros à informação apresentada e nunca sabem quem está do outro lado do ecrã.
Por vezes, não se dá a importância devida a este assunto, mas vários estudos apontam
que 1 em cada 3 pessoas online são crianças, e que estas começam a aceder à internet cada vez mais cedo. Estes números deviam ser conhecidos tanto pelos pais como pelos professores para se consciencializarem-se do crescimento que a internet perante as novas gerações e tomarem medidas de precaução.
As crianças devem ser acompanhadas
e ensinadas sobre os conteúdos em que podem confiar, ou seja, trabalhar na sua literacia digital.
Segundo a UNICEF, têm de ser protegidas do abuso, da exploração, do tráfico, do cyberbullying e da exposição a conteúdos inadequados. Muitos destes perigos os pais desconhecem, e por isso, permitem que as mesmas explorem livremente pela internet.
Segundo a UNICEF, têm de ser protegidas do abuso, da exploração, do tráfico, do cyberbullying e da exposição a conteúdos inadequados. Muitos destes perigos os pais desconhecem, e por isso, permitem que as mesmas explorem livremente pela internet.
A exposição das crianças nas redes
sociais é um dos factores em que os criminosos sexuais conseguem coleccionar informações sobre elas e até fazer-se passar por alguém para entrarem em contato com as mesmas. Por isso, quando as crianças utilizam as redes sociais
devem ser sempre acompanhadas pelos pais e há que filtrar bem os amigos nestas contas, porque nunca se sabe quem realmente está atrás do computador.
Outra medida para se protegerem em casa seria a encriptação do “router”.
Um apelo feito pela a Google e a Deco Protestc é o seguinte: “é realçado que as crianças estão expostas a ameaças maiores, pelo que recomenda aos pais e tutores as precauções que tomariam “se estivessem na rua ou num centro comercial”.”
Um apelo feito pela a Google e a Deco Protestc é o seguinte: “é realçado que as crianças estão expostas a ameaças maiores, pelo que recomenda aos pais e tutores as precauções que tomariam “se estivessem na rua ou num centro comercial”.”
O número de dispositivos que
podemos ligar à Internet tem vindo a aumentar, trazendo vantagens. Um dos
dispositivos mais utilizados de acesso à Internet são os smartphones, em países desenvolvidos, quase toda a população tem um
e anda sempre com ele.
Segundo Paulo Vasconcelos, os smartphones são muito mais do que telefones e têm inúmeras funções, para além da realização de chamadas, são máquinas com grande capacidade de cálculo e de comunicação. “Ao fazer uma chamada de A para B, um hacker pode passar a controlar e a recolher todo o conteúdo da conversa. O smartphone de B pode ser usado para atacar outros dispositivos escondendo a origem do ataque.” Posto isto, muitas crianças têm na sua posse um smatphone, andam com ele todo o dia e podem usá-lo sem o acompanhamento de ninguém e aponta-se mais uma razão para o facto de terem que ser “formadas” para a utilização segura desta rede.
Os smartphones estão também a criar uma “cultura de quarto”, segundo a UNICEF, o que está a proporcionar um acesso mais pessoal e menos supervisionado pelos adultos até mesmo em casa.
Segundo Paulo Vasconcelos, os smartphones são muito mais do que telefones e têm inúmeras funções, para além da realização de chamadas, são máquinas com grande capacidade de cálculo e de comunicação. “Ao fazer uma chamada de A para B, um hacker pode passar a controlar e a recolher todo o conteúdo da conversa. O smartphone de B pode ser usado para atacar outros dispositivos escondendo a origem do ataque.” Posto isto, muitas crianças têm na sua posse um smatphone, andam com ele todo o dia e podem usá-lo sem o acompanhamento de ninguém e aponta-se mais uma razão para o facto de terem que ser “formadas” para a utilização segura desta rede.
Os smartphones estão também a criar uma “cultura de quarto”, segundo a UNICEF, o que está a proporcionar um acesso mais pessoal e menos supervisionado pelos adultos até mesmo em casa.
Por outra perspectiva, mais positiva, as crianças
que vivem em situação de pobreza, a tecnologia pode vir a abrir portas para um
futuro melhor, “oferecendo acesso à
aprendizagem, a comunidades de interesse, serviços e outros benefícios que
podem ajudá-las a alcançar o seu potencial e a quebrar o ciclo de desvantagem
em que vivem”, segundo UNICEF.
Concluindo, é
preciso, tanto pais como educadores e professores, sensibilizarem as crianças a
aceitar e por em prática boas práticas e regras na utilização da Internet, podendo
assim, ser possível tornar as condições de acesso à Internet mais segura e
acessível para as crianças.
Jéssica Samora
nº160142064
nº160142064
Bibliografia
·
Lobo,
Andreia (2018), UNICEF analisa o impacto
do digital na vida das crianças, disponível em https://www.educare.pt/noticias/noticia/ver/?id=117442&langid=1
·
Vasconcelos,
Paulo (2016), O surfista e a onda: fraude na internet, Online, disponível
em http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet
·
Sem
Autor (2017), Os cuidados que deve ter para navegar em segurança na Internet,
Online, disponível em http://www.tvi24.iol.pt/tecnologia/recomendacoes/os-cuidados-que-deve-ter-para-navegar-em-seguranca-na-internet
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