terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Cidadania Digital - Reflexão Individual


Com o atual cenário global, vincado pelo aparecimento de uma série de tecnologias que vêm proporcionando a formação de distintas formas de práticas sociais e interacção, é fundamental que o cidadão esteja apto a proceder de modo a exercer direitos e executar deveres. E essa capacidade nem sempre é simples de desenvolver, sendo que, muitos de nós não paramos para pensar na transformação que o mundo digital trouxe.
Nos dias de hoje, somos todos cidadãos digitais. O facto é que as capacidades de comunicação são gigantes. Contudo, é imprescindível formar e preservar o uso responsável e adequado desta tecnologia, pois tudo o que colocamos na internet deixa uma marca, chamada de impressão digital. Em certo ponto torna-se uma pegada relacionada à nossa identidade, que ficará registada para sempre. Desta forma, é recomendável termos isso sempre em mente. Assim, antes de qualquer ato, é fundamental pensarmos bem sobre as consequências e no respeito que envolve todos, mas, principalmente, a nós mesmo.
Esse cuidado é importante, acima de tudo quando se encontra relacionado a crianças e adolescentes, que ainda não alcançaram a maturidade emocional necessária para compreender o peso e as consequências da sua exposição na rede social. As crianças estão a aceder à Internet cada vez mais cedo, e passam cada vez mais tempo a usá-la, o que pode levar ao uso inapropriado das tecnologias pelas mesmas. Além de este ser um tema muito falado nos dias que correm, não podemos de formal alguma atribuir a culpa às crianças e adolescentes por um possível mau uso se não as ensinarmos. Assim, tanto em casa como na escola as crianças e adolescentes devem ser ensinados a como utilizar as tecnologias responsavelmente, de forma a que possam beneficiar do seu uso e a não dependerem delas. Por outro lado, a Internet pode ser uma fonte de aprendizagem, entretenimento e socialização.
            No que diz respeito à família, esta deve ter acesso a todas as passwords, visualizar o histórico de modo a que possam ter acesso a tudo que a criança faz, proibir a criança de expor a sua vida privada, entre outros.
            Já na escola, a internet deve ser utilizada para alargar os conhecimentos dos alunos ou estimular aspetos como a pesquisa ou a interdisciplinaridade, mas salientando sempre os perigos da internet de forma a não prejudicar o trabalho já feito pela família.
            Contudo, estes métodos utilizados nas crianças não deverão ser aplicados nos adolescentes, pois estes encontram-se numa fase de desenvolvimento na qual o auto-conhecimento, a autoconsciência e a auto-estima são essenciais, por isso é preciso assegurar a sua intimidade. Regras como, avisar um adulto caso pretenda efetuar algum pagamento online, respeitar os outros e ter sempre em atenção o tipo de comentários que faz ou até mesmo não partilhar informações privadas como a morada, número de telemóvel, são essências de transmitir.


 Eunice Pão nº160142060



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