domingo, 30 de dezembro de 2018

Cidadania Digital - Reflexão Individual


A Internet é um sistema global de redes de computadores interligadas que nasceu à cerca de 23 anos e veio ao longo do tempo implementar-se nos nossos dia-a-dias e à qual não conseguimos viver sem. Está à distância de um clique tudo aquilo que precisamos saber. Este “poder” será uma ameaça ou uma oportunidade? Podemos tomar como certo que a tecnologia presente no nosso quotidiano é irreversível.
Só que devido à força que a Internet tem vindo a estabelecer até aos dias de hoje, nem sempre é usada com os melhores fins, começaram a utilizar esta rede para obter dados privados, dados comercias, de contas, e mais grave ainda, crimes de abuso sexual contra crianças.
Existem vários perigos “online” para nós, como adultos, mas também, para as crianças, que não sabem aplicar filtros à informação apresentada e nunca sabem quem está do outro lado do ecrã. Por vezes, não se dá a importância devida a este assunto, mas vários estudos apontam que 1 em cada 3 pessoas online são crianças, e que estas começam a aceder à internet cada vez mais cedo. Estes números deviam ser conhecidos tanto pelos pais como pelos professores para se consciencializarem-se do crescimento que a internet perante as novas gerações e tomarem medidas de precaução.
As crianças devem ser acompanhadas e ensinadas sobre os conteúdos em que podem confiar, ou seja, trabalhar na sua literacia digital.
Segundo a UNICEF, têm de ser protegidas do abuso, da exploração, do tráfico, do cyberbullying e da exposição a conteúdos inadequados. Muitos destes perigos os pais desconhecem, e por isso, permitem que as mesmas explorem livremente pela internet.
A exposição das crianças nas redes sociais é um dos factores em que os criminosos sexuais conseguem coleccionar informações sobre elas e até fazer-se passar por alguém para entrarem em contato com as mesmas. Por isso, quando as crianças utilizam as redes sociais devem ser sempre acompanhadas pelos pais e há que filtrar bem os amigos nestas contas, porque nunca se sabe quem realmente está atrás do computador. Outra medida para se protegerem em casa seria a encriptação do “router”.
Um apelo feito pela a Google e a Deco Protestc é o seguinte: “é realçado que as crianças estão expostas a ameaças maiores, pelo que recomenda aos pais e tutores as precauções que tomariam “se estivessem na rua ou num centro comercial”.
O número de dispositivos que podemos ligar à Internet tem vindo a aumentar, trazendo vantagens. Um dos dispositivos mais utilizados de acesso à Internet são os smartphones, em países desenvolvidos, quase toda a população tem um e anda sempre com ele. 
Segundo Paulo Vasconcelos, os smartphones são muito mais do que telefones e têm inúmeras funções, para além da realização de chamadas, são máquinas com grande capacidade de cálculo e de comunicação. “Ao fazer uma chamada de A para B, um hacker pode passar a controlar e a recolher todo o conteúdo da conversa. O smartphone de B pode ser usado para atacar outros dispositivos escondendo a origem do ataque.” Posto isto, muitas crianças têm na sua posse um smatphone, andam com ele todo o dia e podem usá-lo sem o acompanhamento de ninguém e aponta-se mais uma razão para o facto de terem que ser “formadas” para a utilização segura desta rede. 
Os smartphones estão também a criar uma “cultura de quarto”, segundo a UNICEF, o que está a proporcionar um acesso mais pessoal e menos supervisionado pelos adultos até mesmo em casa.
Por outra perspectiva, mais positiva, as crianças que vivem em situação de pobreza, a tecnologia pode vir a abrir portas para um futuro melhor, “oferecendo acesso à aprendizagem, a comunidades de interesse, serviços e outros benefícios que podem ajudá-las a alcançar o seu potencial e a quebrar o ciclo de desvantagem em que vivem”, segundo UNICEF.
Concluindo, é preciso, tanto pais como educadores e professores, sensibilizarem as crianças a aceitar e por em prática boas práticas e regras na utilização da Internet, podendo assim, ser possível tornar as condições de acesso à Internet mais segura e acessível para as crianças.

Jéssica Samora
nº160142064



Bibliografia
·         Lobo, Andreia (2018), UNICEF analisa o impacto do digital na vida das crianças, disponível em https://www.educare.pt/noticias/noticia/ver/?id=117442&langid=1
·         Vasconcelos, Paulo (2016), O surfista e a onda: fraude na internet, Online, disponível em  http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet
·         Sem Autor (2017), Os cuidados que deve ter para navegar em segurança na Internet, Online, disponível em  http://www.tvi24.iol.pt/tecnologia/recomendacoes/os-cuidados-que-deve-ter-para-navegar-em-seguranca-na-internet

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Ensinar com a TV - "Entre Les Murs"

Durante o estágio foi possível acompanhar a três turmas dom 6º ano do 2º Ciclo do Ensino Básico, na vertente de Matemática e Ciências Naturais. Eram no total 66 alunos.
As três turmas eram bastantes homogéneas a nível comportamental, existia uma vasta diversidade multicultural e étnica, que por vezes, gerava conflitos. Durante as aulas os seus problemas comportamentais não permitiam que o professor conseguisse transmitir conhecimentos e ensinar.
Foi escolhido o filme "Entre les murs", com o nome original em português a "A Turma", porque, é bastante semelhante os acontecimentos do filme com a vida real dos alunos, podendo realizar-se atividades de Língua Portuguesa, mas também, de mudança pessoal. Ao visualizarem o filme poderiam alterar os seus comportamentos por acharem que estavam a ser uma barreira às suas aprendizagens e que poderia haver consequências.

Fonte da Imagem


Título original: Entre les murs
Lançamento: 30 de outubro de 2008 em Portugal
Duração: 128 min
Género: Drama
Direção: Laurent Cantet
Sinopse: François, um professor, e os seus colegas, preparam-se para um novo ano escolar no liceu de um bairro problemático em Paris. Cheios de boas intenções, estão decididos a não deixarem que o desencorajamento os impeça de tentar dar a melhor educação aos seus alunos. As culturas e as atitudes diferentes frequentemente colidem dentro da sala de aula, um microcosmos da França contemporânea. Apesar de divertidos e inspiradores, tanto quanto os adolescentes podem ser, o seu difícil comportamento pode, no entanto, pôr em causa o entusiasmo de um professor pelo seu trabalho mal pago. François insiste numa atmosfera de respeito e empenho. Sem ser rabugento ou inflexível, a sua extravagante franqueza surpreende muitas vezes os alunos. Mas a ética da sua sala de aula é posta à prova quando os estudantes começam a desafiar os seus métodos. - Fonte da Sinopse
Público alvo: Alunos do 6º ano do 2º Ciclo Ensino Básico, com idades entre os 10 e 13 anos.


As atividades escolhidas foram pensadas nas turmas, pois, apresentavam dificuldades de interpretação. Por exemplo, nos testes erravam várias questões por não conseguirem interpretar as perguntas. Consequências de uma grande falta de leitura e estudo. Para se realizarem as atividades teriam de ter visto o filme por completo.

Atividade Escrita:

·         Realização de uma ficha com algumas perguntas de desenvolvimento sobre o filme para reflexão;

·         As perguntas poderiam ser como o exemplo: “Qual o personagem que mais te interessou, e porquê?”

·         Tem como objetivo trabalhar a interpretação de questões colocadas e a leitura.


Atividade Oral:

      Discussão oral em grupo sobre o texto escolhido;

      Dramatização de pequenos textos retirados do filme em grupo;

      Tem como objetivo trabalhar a leitura e oralidade;

      Ajudava a aproximar mais os alunos.

domingo, 9 de dezembro de 2018

Atividade Robots



Nome: Será que sabem a tabuada?

Público alvo: 3º/4º ano do 1º Ciclo

Objetivos de aprendizagem:
  • Trabalhar a matemática;
  •  Despertar nos alunos o gosto de aprender a tabuada;
  •  Chamar atenção dos alunos por que aprender a tabuada pode ser muito divertido e importante.
Descrição da atividade: A atividade consiste numa tabela a simular um tapete, onde utilizando o robot o aluno tem que conseguir descobrir o resultado das multiplicações. A criança terá de programar o robot (esquerda, direita, frente, trás), de modo a que este vá ter ao número pretendida. Por exemplo, a criança tem o objetivo de encontrar o resultado 2x2, então o robot vai partir do quadrado 2x2 e a criança deverá dar as instruções para o resultado, neste caso para o número 4. Sendo assim, a criança deverá dar as seguintes indicações ao robot: frente, frente, direita, frente.


Tabela a simular de tapete:


segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Tux Paint, como funciona e que utilidade poderá ter em sala de aula?



O Tux Paint é um software para crianças de desenho livre e que é completamente gratuito, está disponível online para download em vários sites. Está disponível em cerca de 130 línguas e foi criado a pensar em crianças entre os 3 aos 12 anos.
Nenhuma de nós tinha mexido neste software e numa primeira experiência pareceu-nos semelhante ao Paint. Após uma exploração mais avançadas identificamos que tinha inúmeras funcionalidades próprias. Podemos observar que tem um tamanho superior ao Paint, o que permite às crianças um melhor manuseamento, pois, ainda estão a desenvolver a sua motricidade fina, as suas ferramentas estão bastante perceptíveis da sua função e têm os desenhos típicos da maior parte dos desenhos das crianças, como por exemplo, relva, chuva, formas, entre outros pincéis.
Este software ajuda a estimular a criatividade das crianças e, também, a iniciar o seu contato com as novas tecnologias.
Pode-se utilizar o Tux Paint em sala de aula, lendo um livro aos alunos, de seguida, pedir para que cada um faça uma ilustração para a capa desse livro, deixando a imaginação deles fluir.

Cidadania Digital

Reflexão Individual A aula dada pelo Professor João Torres teve como tema "Cidadania Digital- Riscos e Oportunidades", o profes...